Elas falavam deles. Eles falavam delas. Elas achavam ruim eles falarem delas. Eles talvez nem sabiam que elas falavam tanto deles. Mas a verdade, é que eram todos iguais. Mesmos bloqueios, mesmos traumas, mesma vontade de amar, mesmo desejo de estar junto, mas algo não deixava que fossem felizes.

Ninguém conseguia entender o porquê de quererem uns aos outros e ninguém conseguia entender o porquê de não estarem juntos. Uma complexidade tão complexa que nem Freud ou Jung ou Kierkegaard poderiam entender.

Um misto de amor, ódio, amizade, pena, obsessão, sado-maso e outros sentimentos que sequer existem e sejam capazes de serem explicados.

Tão iguais e tão diferentes. Tão distantes e tão próximos. Tão estranhamente parecidos.
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