Então, toda aquela inspiração das férias se acabou, rotina voltou à tona e ou me falta tempo, ou me falta vontade de escrever aqui. Acabaram momentos eu-e-eu-mesma de assistir filme sozinha, passear sozinha e ir ao shopping sozinha. Acabou o acordar tarde e dormir tarde dos meios de semana, e o acordar cedo aos finais de semana. Creio que esteja precisando dos meus 3 meses de férias.

Na primeira semana de aula meu professor passou o trabalho para entregar no dia 16 de dezembro e já nao deu aula na segunda semana. Tenho aula de estatística na segunda-feira, e pra mim, o professor fala grego, tenho quase certeza disso. E produzir uma matéria pro jornal de RP. Adoro todas essas coisas, são até empolgantes, mas quando vira obrigação, rola um certo stress.

E foi isso que aconteceu comigo. Uma dor de estômago infeliz, por conta dessa tensão toda e pela convivência 'amigável' com a minha irmã. Pois bem, agora vou ter que fazer endoscopia, faltar aula e faltar (mais) serviço. Essas coisas nunca acontecem quando você tá com tempo. Insistem em acontecer, quando você nao tem tempo nem pra espirrar direito.

Além disso, to com sinusite atacada, o tempo tá frio e eu querendo uma companhia, pra assistir filme bonitinho, dormir de conchinha e tomar leite quente.

Só um desabafo mesmo, porque to estressada, mas odeio ficar reclamando. E pra atualizar também. E ver se me inspiro para produzir um outro texto.
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'Meu deus', como é fascinante esse mundo da tecnologia e, principalmente, o mundo da internet. Não é de hoje que sei desse meu vício, mas antes ficava apenas no orkut-msn e no máximo, ouvindo alguma música via Rádio Uol (porque morro de preguiça de download). E ultimamente, tenho tido mais tempo para procurar outras coisas além, já que eu não tinha internet em casa e precisava usar os computadores de lan-houses e não tinha tanto dinheiro assim pra ficar vendo tudo o que a internet e o Santo Google pode nos oferecer.

E hoje minha professora de Produção de Texto Jornalístico pediu para que fizéssemos uma pauta para o jornal de Relações Públicas da UFG, e o que escolhi para mim foi Relações Públicas e as Novas Tecnologias. Já achei tanta coisa interessante sobre o tema.

Não é nenhuma novidade que hoje em dia temos que saber usar todas as ferramentas da internet para que tenhamos sucesso (e facilidade) em qualquer profissão. Eu tinha uma empatia tão grande com essas tecnologias (confesso que ainda tenho um pouco), só usava celular para ligar e mandar mensagem; computador só para Word, Msn e Explorer; fax me parecia mais um monstrinho do que um telefone; e as máquinas de xerox então, um monstrão que poderia me engolir a qualquer momento, ou falar insultos a mim. Hoje já estou melhor nisso tudo e até me sinto uma estagiária de verdade: sei fazer cópias na máquina de xerox.

E na minha pesquisa sobre a matéria que terei que fazer, encontrei coisas importantes e que nem fazia ideia, como a tal da "Realidade Aumentada", que encontrei no blog Ocappuccino.blogspot.com . Percebi que realmente existe muita gente apaixonada pela profissão de RP e que faz muito para contribuir com o nosso reconhecimento. Além dos usos úteis que podemos fazer do Twitter, usando-o como um diferencial competitivo para promoção de uma empresa; aumentar a relação empresa-consumidor a partir de comunidades no Orkut; disponibilizar informações importantes num blog; e ainda, difundir ideias, músicas, protestos, enfim, via MySpace.

É preciso saber aproveitar o que essas coisas podem nos beneficiar, mas com o cuidado de que não nos tornemos escravos da internet. Precisamos saber diferenciar, diversão, de trabalho. De útil com o inútil. De importante, com sem-noção. E que venham mais mil ferramenta para que eu possa melhorar minha fobia à essas coisinhas estranhas.

Amigas comemoram aniversários. Amigas comemoram aniversários de amizades. Comemoram início de namoro. Aniversário de namoro. Término de namoro. Aniversário de término de namoro. Comemoram o fim do expediente. O fim da semana. Fim das aulas. Início das aulas. Comemoram um novo emprego. E comemoram por ter pedido demissão. Comemoram um encontro repentino. Ou um encontro depois de tanto tempo. Comemoram 12 horas de expediente. Comemoram um novo amor. Ou um ex amor que ressurgiu. Uma nova festa. Comemoram porque emagreceram. E até porque engordaram.
Amigas comemoram com happy-hour. Comemoram com um cinema. Ou um filme em casa. Com brigadeiro. Ou champanhe. Com lasanha. Macarrão. Ou cachorro-quente. Comemoram rindo. Ou chorando. Comemoram bêbadas. Ou sóbrias.
Enfim, não importa por que ou como, o importante é comemorar. E se alegrar pelo simples fato de estarem juntas e poder ter alguém pra dividir as coisas boas e ruins.

Ontem, chego no meu prédio, pensando que mais uma semana acabou, que na próxima seria pior um pouco porque minha aulas começariam, entro no elevador junto com uma mulher e seu filho. Primeira coisa que me revoltou: ela mora no segundo andar e vai de elevador, como assim? Acho o cúmulo, porque não há necessidade, já que isso gasta mais energia, além do tempo que ela gasta esperando-o daria pra subir as escadas e ainda gastaria umas calorias (álias, tá precisando mesmo).
Aí ela começou a conversar com o filho dela, que "ser pobre é foda", que ele tem que ser uma boa pessoa e... (segunda revolta) "estudar muito e ser médico pra ganhar muito dinheiro". Então quer dizer que só médico ganha dinheiro é? Pra ele não ser pobre tem que ser médico, trabalhar em 3 hospitais, 2 clínicas e 1 posto de saúde, 'and be happy' né? Faltou ela dizer, que ele poderia ainda ser advogado ou engenheiro. Tudo bem que ela é a mãe, que os pais sempre querem o bem para os filhos. Mas a questão é que as vezes, eles querem passar para os filhos as suas frustrações, porque não conseguiu ser médica, o menino tem que morrer de estudar pra ser o que ela quer que ele seja.
E as pessoas que fazem Design Gráfico, Biblioteconomia, Oceanologia, Artes Visuais, Jornalismo, Turismo ou Relações Públicas? Pobres coitados, destino traçado, serão pobres. Tudo bem que eu vou ter que correr muito mais atrás de um emprego do que um médico e um advogado, mas pelo menos vou ralar com vontade, com alegria, vou dormir feliz quando alguém me ligar marcando uma entrevista de emprego.
Acho que eu, na minha ingenuidade de sempre, prefiro ser feliz do que rica. Não sou daquelas que pregam o "viver de amor" (até porque, se dependesse disso, eu já tava morta). Quero ter um carro, um apartamento e poder viajar. Mas pra isso não preciso ser médica. Posso viver minha vida com mais tranquilidade do que alguém que entra na faculdade de médicina porque o pai ou a mãe quer.
Dizendo meu pai, que qualquer pessoa formada em Direito ganha no mínimo uns 5 mil por mês, que um Relações-Públicas mal ganha mil reais. Claro, se eu ficar parada, achando que vai chegar alguém e me dar uma vaga na maior agência de Relações Públicas, ou o Steve Jobs vai me ligar, me chamando pra trabalhar na "empresinha" que ele tem, com certeza não vou a lugar algum.
Vou seguindo assim, de pouco em pouco, sonhando alto, procurando melhorar sempre, e um dia estarei como a mulher disse, "rica", feliz e fazendo o que eu sou apaixonada. E ainda com aquele gostinho que eu fui contrária à opinião do meu pai. Porque ser do contra sempre vale.
Eu passaria horas, e se brincar, até dias numa biblioteca ou livraria, só olhando as capas e os títulos dos livros. Me encanta imaginar o que pode estar escrito ali dentro, tentando relacionar o título à capa. Isso me distrai e me deixa feliz. É, isso me faz bem de verdade. Acho que é o tal de 'dar valor às pequenas coisas'.
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A gente percebe que tá ficando levemente velho quando não pedimos mais sorvete de chocolate e morango e chiclete, mas sim de uva passas, creme e o mais inovador seria um sabor flocos. Ou então, preferimos churros de doce de leite, enquanto podemos escolher o de chocolate. Nossa bolacha preferida não é mais aquela cheia de recheio, com aquele doce enjoativo de morango/chocolate, é, porque pra criança só existem esses dois sabores, e escolhemos uma 'bolachinha' de água-e-sal, também para evitar uma futura diabete.
Ou então, quando você acaba de sair de uma balada, vai pro pit-dog, e quando você se dá conta estão todos relembrando velharias. Aquele desenho antigo, um brinquedo velho ou uma mania de colégio. É muito engraçado, cada um querendo relembrar mais coisas, vendo quem tirava mais 'do fundo do baú'. E a empolgação não para, é assunto pra uma noite inteira.
Ainda tem a questão, de que quando você é mais novo, passa por tudo numa festa: salto alto, bebados, calor, frio, chuva, e o mais incrível, fila. Hoje em dia, não me coloquem numa fila imensa e cheia de gente, aquele tumulto, um empurra-empurra. Ai credo, fico irriada só de pensar.
É, acho que to muito velha, e no auge dos meus quase 20 anos. Juro que to ficando preocupada!
Ninguém comete erros num relacionamento, quando ele ainda não existe, isso é o que o título quer dizer, e foi retirado do filme A Lot Like Love, ou na versão brasileira, De repente é amor. Simplesmente um daqueles filmes que você se apaixona junto. Ou sente vontade de se apaixonar, como foi o meu caso.
É, porque no filme tudo acontece com total espontaneidade, uma hora sensação de estranheza, outra hora desejo, outra hora vontade de conhecer, e uma outra hora, sumir. E reaparecer do nada. Nenhum deles parece fingir ser quem não é. E se divertem de verdade com o ser verdadeiro que outro lhe mostra. Ser idiota de verdade, bobo e sem graça, e as vezes até o constrangimento de acabar o assunto, podem ser fortes fatores para uma boa conquista. Mas não que seja forçado, e sim, como acontece. Pode ser num desses momentos, de silêncio, que você ouve sua consciência, subconsciência, ou sei lá o que, mostra o que você sente, ou pode vir a sentir.
Uma vez me apaixonei pelo simples fato de ele sugerir que tirássemos par-ou-ímpar para decidir se levaríamos o suco de uva ou o de laranja. Completamente idiota, e totalmente espontâneo. E maravilhosamente apaixonante. Essa história em que as coisas acontecem sempre igual, sempre a mesma conversa, saber que vai receber uma ligação de manhã e outra à tarde, saber que ele vai te levar àquele lugar de sempre não têm graça.
Cinema no outro dia? Nossa, quase ninguém faz isso né?Ah, imagina. Não há nada surpreendente nisso. Seria se ele te levasse pra comprar um Doritos e uma Heineken, e ficar conversando parado num estacionamento, começasse a chover e o vidro do carro estragasse. Meio louco isso não? Pode ser, mas tenho certeza que eu me apaixonaria mais do que se fosse ao cinema ver o mais novo lançamento. Tédio total. Não que seja ruim, só não surpreende.
E voltando ao título, para não cometer a falta antes, pense em como você vai transformar o antes em durante. Não valem clichês.