O centro de grandes cidades é ótimo, lindo, momentos nostálgicos, arquitetura antiga, você encontra tudo o que precisa, fácil acesso a outros lugares da cidade...Né?! Aahn, mais ou menos. Na verdade, quem adora são pessoas que moram em bairros afastados, e vez ou outra passa por ali, para comprar algo que não é encontrado em seu subúrbio.
É, quem mora, estuda ou trabalha no Centro de qualquer cidade que seja, sofre. Porque as pessoas parecem não saber andar em multidão. Acham que estão numa calçada de 150 metros, e podem andar da forma que desejam.
Tudo bem, eu concordo, que moramos num país democrático, que todos têm direito de ir e vir, mas será que não dá pra dar uma aulinha de como andar num lugar desse? Normalmente, são pessoas que vêm do interior (nada contra, até porque eu também sou do interior) e causam todo o tumulto, e pessoas como eu, que mora e trabalha no tal Centro, morrem de estresse. Como me irrita, gente que fica passeando, tranquilamente na sua frente, e, quanto mais pressa você tiver, mais devagar elas andam e ainda ficam ziguezagueando enquanto a gente tenta passar por elas, pra ver se consegue correr e pegar o ônibus que acabou de chegar no ponto. E ainda têm aqueles, que andam com seus 23 filhos, impedindo qualquer forma de passagem. Pra melhorar, têm uns que resolvem parar, do nada, e você quase passa em cima.
Sabe, eu acho que o governo deveria fazer uma cartilha, ensinando como as pessoas devem andar no centro da cidade, de forma que facilite a convivência capital-interior. Ou melhor, deveria haver uma carteira de habilitação para pedestres que venham a frequentar o querido Centro. Seria lindo, todo mundo ultrpassando pela esquerda, avisando quando vão virar, andando numa certa velocidade, que pelo amor de deus, não seja tartaruga-com-o-pé-quebrado. É, eu ficaria muito mais feliz, e muito menos estressada de viver num lugar assim se as coisas fossem dessa forma.

Vontade imensa de estar numa praia, torrando no sol, tomando uma água de coco, cabelos ao vento, um biquíni colorido e saídas de praia. Tomar um banho de mar à noite, a água quente, e a lua se confundindo com o sol.
Ou então, estar num lugar bem frio, em que existisse o tal do inverno. Usar botas, cachecóis, um casaco imenso e mais umas três blusas de frio por baixo. Tomar um café quente de manhã, dormir a tarde toda, acordar e tomar um chá, e à noite, na hora de dormir, um chocolate quente.
Mas aqui tá dificil. Esse inverno do cerrado não adianta nada. E a cada ano, os dias "fresquinhos" diminuem. Tudo bem, que aqui tem como torrar no sol, o que não tem sido meu caso. Não viajo para cidades próximas, não sou sócia de algum clube e meu prédio não tem piscina. O único horario que minha "cutis européia" sente o poder do astro-rei é entre o meio dia e as duas horas da tarde. Delícia demais. Aquela marca de camiseta no braço e uma marca de óculos no rosto. Droga, acho que a vida adulta-urbana realmente chegou, e agora apresento o sexy bronzeado de escritório.
Se pelo menos fizesse uma semana de frio (eu digo frio, e não brisa), tudo bem, eu pararia de reclamar, e logo, logo estaria feliz com o calor. Até porque, eu só funciono no calor. Nem me peçam para trabalhar no frio, ou pegar ônibus lotado para ir pra facul num dia assim.
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Hoje eu estava assistindo o Globo Esporte e tinha uma reportagem sobre o Haiti, que eles conseguiram manter a paz entre as crianças graças ao futebol. Pode-se falar que futebol é coisa de ogros, que 'onde já se viu, um monte de macho correndo atrás de uma bola', é um esporte violento e não sei mais o que. Mas uma coisa é fato e todos têm que concordar: ele dá esperança a muita criança. É incrível ver como os olhos dessas crianças brilham, quando alguém pergunta o que vão ser quando crescer. "Eu vou ser jogador de futebol". Pronto, com isso, ele esquece todos os problemas que ele passa, e que virá a passar. Essa criança segue com uma coisa que ninguém nunca pode deixar de lado: sonhar.

É por conta dos sonhos que temos gente como Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Robinho...enfim, eles acreditaram que sonhar era preciso e seguiram em frente. Enfrentando gente que provavelmente ria quando ouviam um menino pobre, falando uma coisa dessa. E digo mais, não duvido nada que entre essas pessoas estavam seus pais. É, pai e mãe tem mania de dizer que gente viaja demais, que sonha demais, que tem que ser realista.

E sorte a nossa que eles não deram ouvidos a esses comentários, e hoje temos jogadores como eles. Jogando em times brasileiros, ou fora, ou na seleção, ou em outros países, mas sempre dando orgulho aos brasileiros.

A paixão que as pessoas têm pelo futebol encanta, contagia, e te faz até tentar cantar o hino, mesmo nem fazendo ideia de como seja. Esses dias fui assistir um jogo no Estádio pela primeira vez. Eu não torcia para nenhum dos times que estavam em campo, e eu estava na torcida de um dos 'arquiinimigos' do time que torço. Mas era tão bonito de ver a força com que eles cantavam, que se organizavam para torcer, o fato de não falarem absolutamente nada quando seu goleiro não conseguia defender um gol. Além do mais, você pode arrumar um melhor-amigo-de-infância ali na arquibancada. Todos sofrem igual, amam igual, odeiam igualmente. É um lugar em que você não vê desigualdade.

É, eu sou totalmente a favor do futebol, a favor da torcida (essa, em que as pessoas se unem para cantar, torcer, e ser feliz). Totalmente a favor de que as crianças continuam a sonhar, de que os craques continuem a jogar, e que pessoas suadas continuem a cantar ou chorar. Porque isso é mágico, e é para todos.
-Oi, senta aí. Pega uma xícara de café e pode ficar à vontade. Não sei muita coisa sobre você. Me diz o que você gosta de fazer. Ouvi falar que você é engraçado, um dia faz bem a quem te tem e num outro dia é capaz de fazer mal. Ahh sim, são só comentários né?! Concordo, sempre tem gente falando da vida dos outros mesmo. Engraçada a visão que algumas pessoas têm, de achar que você não pensa em sexo, e pra outros, você está sempre ligado a isso. As outras vezes que te encontrei não foram tão agradáveis. Não, não pela sua presença, não foi sua culpa, pode ficar tranquilo. E sim, das pessoas que estavam conosco, pareciam não entender o que significava você estar ali. É realmente péssimo gente que não se preocupa com o que você faz. Confesso que te odiei em certos momentos, e até cheguei a achar que não passava de imaginação. É, é, porque as vezes a gente imagina tanto alguma coisa, que depois não sabe se ela realmente aconteceu, se foi sonho ou imaginação. Mas perdi noites pensando em quando seria a próxima vez que te encontraria. Nooossa, esse momento seria mágico. Imaginava que isso fosse acontecer num daqueles lugares clichês que os filmes costumam mostrar. Você vai a tantos lugares, é sempre notícia, tem sempre alguém querendo desvendar sua personalidade, sabendo quem é você, criando expectativas e qualquer coisa de ruim que aconteça, acabam lhe culpando. Não, eles não sabem aproveitar o melhor de você, que é apenas sentir que você chegou, sem ter que explicar motivos e porquês de tudo. E você é tão engraçadinho, que está sempre fazendo surpresa a quem quer que visite. Não sei de ninguém que ficou te esperando na hora marcada, que você tenha chegado. Bom, tá cedo, fica aí. Tudo bem, eu entendo, muito trabalho ainda pra fazer né?! Foi um prazer te reencontrar Sr. Amor!
"As pessoas só observam as cores do dia
no começo e no fim,
mas, para mim, está muito claro que o
dia se funde através de
uma multidão de matizes e entonações,
a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares
de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de
nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão
de notá-los".
A Menina que Roubava Livros, Markus Susak.
É, parece um pouco estranho ter um blog de novo. A última vez que tive um, acho que eu tinha uns 14 anos. E era aquela coisa mais empolgada, escrevendo abreviado, achando que tava abalando né?! E ainda fazia comentários sobre a última festa, dizendo que arrasou; jogando indiretas, pra ver se o carinha que eu estava a fim ia sacar! Ai, credo, ainda bem que essas coisas passam e a gente cresce (aliás, a maioria das pessoas crescem, porque eu continuo do mesmo tamanho).
Mas hoje eu tava lembrando de que, quando eu fazia o 2º ano, eu queria fazer Desing de Moda, até minha mãe dizer que isso não dava futuro, que eu ia morrer de fome, e essas coisas que mãe e pai adoram dizer. Aí desisti, e comecei a pensar em fazer Jornalismo, e quem sabe, pós-graduação em moda. Pronto, vi meu futuro ali mesmo, sentada na mesa, esperando minha mãe terminar a janta. Até que comecei o 3º ano, e vi que eu não tinha muito futuro pra escrever não. Minhas notas de redação não passavam de 7,0. E como que eu seria jornalista com uma nota desses? Foi quando eu decidi seguir o sonho do meu pai, e fazer Direito.
Eis que as inscrições iniciaram, tive uma crise existencial graças à essa deliciosa coisa chamada 'vestibular'. E não sabia mais o que eu queria fazer da vida, com medo de não passar no vestibular e ter que fazer faculdade particular (nada contra). Ouvi alguém dizendo Relações Públicas, e falei: 'é isso aí que eu vou prestar'; e só deus sabia o que isso fazia.
É, posso dizer que caí de para-quedas [ainda não sei as novas regras ortográficas, vai a antiga mesmo] nesse curso, que hoje sou completamente apaixonada. E percebi que moda, é uma outra paixão que tenho. Não, não sou fútil, daquelas que muda todo o guarda-roupa a cada estação, até porque, não tenho dinheiro pra tudo isso. É uma questão de acreditar que a moda transparece a alma da pessoa, é cultura, é religião.
Hoje fiquei lendo umas coisas sobre Relações Públicas e moda, fiquei tão empolgada. Precisava de um empurrãozinho pra começar meus blog, mas não tinha muita ideia do que falaria numa primeira vez. Aqui estou!!