Sabe, esses dias eu estava pensando no quanto algumas pessoas se contentam com pouco:
  • Você acorda 6 horas da manhã e bate o dedinho no pé da cama, aí pensa: 'calma, isso não vai estragar meu dia'.
  • Você vai toda empolgada tomar leite com sucrilhos e quando vê, sua irmã acabou com seu sucrilhos e voce vai pra faculdade com fome. E pensa:'menos mal, to precisando de um regime mesmo'.
  • Sai de casa, pega um ônibus lotado, ninguém segura o seu caderno, e numa curva, você quase vai fazer uma visita pro motorisa. E pensa: 'bom que quando eu tiver meu carro, vou dar valor'.
  • Chega no trabalho, leva uma bronca do chefe por algo que nem foi culpa sua. E então, pensa de novo: 'um dia serei valorizada por tudo isso, e vou conseguir um trabalho ótimo e vou ser rica'.
  • Dá 6 horas da tarde, hora de ir embora pra casa, descansar tranquilamente e quando você sai do trabalho, uma chuva daqueelas; e não tem pai,nem mãe, nem namorado, nem o Papa pra poder te buscar e você tem que ir debaixo de chuva mesmo. Logo: 'Um dia Deus vai me recompensar'.

Tá vendo, temos esperanças demais (o que não é ruim), mas as vezes, observamos algumas pessoas, que passaram a vida toda desse jeito, e continua passando por tudo isso. Cade 'papai do céu'? Cadê o otimismo? Cadê a valorização?

Ou essas pessoas, realmente se contentam com pouco e não vão atrás, ficam no comodismo, ou elas nem merecem tanto assim quanto pensam. Será mesmo?

Vou dormir e lembrar que amanhã virá um novo dia;
vou acordar e saber que tenho mais uma chance para viver;
vou ler meus livros e esquecer por um momento que os problemas não resolvem por si só;
vou correr, para sentir o vento batendo contra meu rosto, lembrando que vale a pena estar vivo;
vou amar e saber que sou importante para alguém;
vou chorar também, claro, para que eu possa dar valor à cura, pois um dia houve dor;
vou cantar e espantar todos os males que um dia me espantaram;
vou ser feliz e ter o mundo para mim, não importa o tamanho dele.

Falar sobre rotina é isso, as vezes, acabamos caindo na rotina até mesmo da escrita. E mais uma vez, é isso que me traz até aqui. Mas dessa vez, é uma forma de análise e não apenas reclamar.

Quando acostumamos com a correria, quando o nosso único assunto é apenas aquilo que devemos fazer para tal dia ou a quantidade de trabalho feito no dia anterior; acabamos deixando muitas coisas passar despercebido, o que não é novidade nenhuma para ninguém.

Mas mesmo na pressa, não deixo de observar alguns pontos interessantes sobre a vida das pessoas e a diferença entre seus níveis (tanto de educação, escolaridade ou até mesmo, idade). E foi o que aconteceu comigo hoje e acabou me marcando de alguma forma. Nossa sociedade acostumou com essa rotina corrida e esse 100 coisas a se fazer. Aproveitei os 40 minutos que tenho livre ao ir da faculdade até minha casa para poder ler um livro, para fazer um trabalho, já que não consegui terminá-lo no feriado. Uma senhora entrou no ônibus, e senti um certo egoísmo vindo de dentro de mim, porque teria que dividir o meu banco (mais uma questão da sociedade da pressa: o individualismo). E ela começou a conversar tão contente comigo, mas eu continuei lendo, já que se eu desse moral, não teria aproveitamento de tempo.

E comecei a pensar e me dispersar da leitura. Coitada da senhora, provavelmente não tem muita gente que converse com ela, ou que pelo menos escute suas lamentações ou histórias de vida. E ela não deixa de aproveitar a oportunidade de encontrar alguém simpático dentro do coletivo e tem esperança de poder colocar um pouco de suas angústias ou mesmo reflexões acerca do clima... que seja.

Me senti completamente egoísta e individualista, coisas que eu praticamente abomino em pessoas, que são mais comuns em cidade grande. E pra ser pior, mesmo observando isso em mim, não me virei para ela e não disse sequer um 'como vai a senhora?', mas sim, continuei lendo meu livro sobre "o que a internet fez com você". (Provavelmente encontrei uma dentre várias respostas neste momento).
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Nos dias 28, 29 e 30 de Outubro acontecerá a 4ª Feira de Informação e Comunicação da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG. Tendo como temáticas: “Informação e comunicação no século XXI: multirrefencialidades” ou ainda “Sociedade da aprendizagem: o papel da informação e da comunicação”. Será portanto, uma forma de apresentar trabalhos científicos e técnicos nos formatos de TCCs, projetos experimentais, vídeos, fotos, palestras, conferências, debates, comunicações e exposições artístico-culturais.


Haverão apresentações culturais, mini-cursos e oficinas, palestras, conferências e apresentações dos grupos de trabalhos temáticos. Mais informações http://feicomfacomb.blogspot.com/



Então, toda aquela inspiração das férias se acabou, rotina voltou à tona e ou me falta tempo, ou me falta vontade de escrever aqui. Acabaram momentos eu-e-eu-mesma de assistir filme sozinha, passear sozinha e ir ao shopping sozinha. Acabou o acordar tarde e dormir tarde dos meios de semana, e o acordar cedo aos finais de semana. Creio que esteja precisando dos meus 3 meses de férias.

Na primeira semana de aula meu professor passou o trabalho para entregar no dia 16 de dezembro e já nao deu aula na segunda semana. Tenho aula de estatística na segunda-feira, e pra mim, o professor fala grego, tenho quase certeza disso. E produzir uma matéria pro jornal de RP. Adoro todas essas coisas, são até empolgantes, mas quando vira obrigação, rola um certo stress.

E foi isso que aconteceu comigo. Uma dor de estômago infeliz, por conta dessa tensão toda e pela convivência 'amigável' com a minha irmã. Pois bem, agora vou ter que fazer endoscopia, faltar aula e faltar (mais) serviço. Essas coisas nunca acontecem quando você tá com tempo. Insistem em acontecer, quando você nao tem tempo nem pra espirrar direito.

Além disso, to com sinusite atacada, o tempo tá frio e eu querendo uma companhia, pra assistir filme bonitinho, dormir de conchinha e tomar leite quente.

Só um desabafo mesmo, porque to estressada, mas odeio ficar reclamando. E pra atualizar também. E ver se me inspiro para produzir um outro texto.
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'Meu deus', como é fascinante esse mundo da tecnologia e, principalmente, o mundo da internet. Não é de hoje que sei desse meu vício, mas antes ficava apenas no orkut-msn e no máximo, ouvindo alguma música via Rádio Uol (porque morro de preguiça de download). E ultimamente, tenho tido mais tempo para procurar outras coisas além, já que eu não tinha internet em casa e precisava usar os computadores de lan-houses e não tinha tanto dinheiro assim pra ficar vendo tudo o que a internet e o Santo Google pode nos oferecer.

E hoje minha professora de Produção de Texto Jornalístico pediu para que fizéssemos uma pauta para o jornal de Relações Públicas da UFG, e o que escolhi para mim foi Relações Públicas e as Novas Tecnologias. Já achei tanta coisa interessante sobre o tema.

Não é nenhuma novidade que hoje em dia temos que saber usar todas as ferramentas da internet para que tenhamos sucesso (e facilidade) em qualquer profissão. Eu tinha uma empatia tão grande com essas tecnologias (confesso que ainda tenho um pouco), só usava celular para ligar e mandar mensagem; computador só para Word, Msn e Explorer; fax me parecia mais um monstrinho do que um telefone; e as máquinas de xerox então, um monstrão que poderia me engolir a qualquer momento, ou falar insultos a mim. Hoje já estou melhor nisso tudo e até me sinto uma estagiária de verdade: sei fazer cópias na máquina de xerox.

E na minha pesquisa sobre a matéria que terei que fazer, encontrei coisas importantes e que nem fazia ideia, como a tal da "Realidade Aumentada", que encontrei no blog Ocappuccino.blogspot.com . Percebi que realmente existe muita gente apaixonada pela profissão de RP e que faz muito para contribuir com o nosso reconhecimento. Além dos usos úteis que podemos fazer do Twitter, usando-o como um diferencial competitivo para promoção de uma empresa; aumentar a relação empresa-consumidor a partir de comunidades no Orkut; disponibilizar informações importantes num blog; e ainda, difundir ideias, músicas, protestos, enfim, via MySpace.

É preciso saber aproveitar o que essas coisas podem nos beneficiar, mas com o cuidado de que não nos tornemos escravos da internet. Precisamos saber diferenciar, diversão, de trabalho. De útil com o inútil. De importante, com sem-noção. E que venham mais mil ferramenta para que eu possa melhorar minha fobia à essas coisinhas estranhas.

Amigas comemoram aniversários. Amigas comemoram aniversários de amizades. Comemoram início de namoro. Aniversário de namoro. Término de namoro. Aniversário de término de namoro. Comemoram o fim do expediente. O fim da semana. Fim das aulas. Início das aulas. Comemoram um novo emprego. E comemoram por ter pedido demissão. Comemoram um encontro repentino. Ou um encontro depois de tanto tempo. Comemoram 12 horas de expediente. Comemoram um novo amor. Ou um ex amor que ressurgiu. Uma nova festa. Comemoram porque emagreceram. E até porque engordaram.
Amigas comemoram com happy-hour. Comemoram com um cinema. Ou um filme em casa. Com brigadeiro. Ou champanhe. Com lasanha. Macarrão. Ou cachorro-quente. Comemoram rindo. Ou chorando. Comemoram bêbadas. Ou sóbrias.
Enfim, não importa por que ou como, o importante é comemorar. E se alegrar pelo simples fato de estarem juntas e poder ter alguém pra dividir as coisas boas e ruins.

Ontem, chego no meu prédio, pensando que mais uma semana acabou, que na próxima seria pior um pouco porque minha aulas começariam, entro no elevador junto com uma mulher e seu filho. Primeira coisa que me revoltou: ela mora no segundo andar e vai de elevador, como assim? Acho o cúmulo, porque não há necessidade, já que isso gasta mais energia, além do tempo que ela gasta esperando-o daria pra subir as escadas e ainda gastaria umas calorias (álias, tá precisando mesmo).
Aí ela começou a conversar com o filho dela, que "ser pobre é foda", que ele tem que ser uma boa pessoa e... (segunda revolta) "estudar muito e ser médico pra ganhar muito dinheiro". Então quer dizer que só médico ganha dinheiro é? Pra ele não ser pobre tem que ser médico, trabalhar em 3 hospitais, 2 clínicas e 1 posto de saúde, 'and be happy' né? Faltou ela dizer, que ele poderia ainda ser advogado ou engenheiro. Tudo bem que ela é a mãe, que os pais sempre querem o bem para os filhos. Mas a questão é que as vezes, eles querem passar para os filhos as suas frustrações, porque não conseguiu ser médica, o menino tem que morrer de estudar pra ser o que ela quer que ele seja.
E as pessoas que fazem Design Gráfico, Biblioteconomia, Oceanologia, Artes Visuais, Jornalismo, Turismo ou Relações Públicas? Pobres coitados, destino traçado, serão pobres. Tudo bem que eu vou ter que correr muito mais atrás de um emprego do que um médico e um advogado, mas pelo menos vou ralar com vontade, com alegria, vou dormir feliz quando alguém me ligar marcando uma entrevista de emprego.
Acho que eu, na minha ingenuidade de sempre, prefiro ser feliz do que rica. Não sou daquelas que pregam o "viver de amor" (até porque, se dependesse disso, eu já tava morta). Quero ter um carro, um apartamento e poder viajar. Mas pra isso não preciso ser médica. Posso viver minha vida com mais tranquilidade do que alguém que entra na faculdade de médicina porque o pai ou a mãe quer.
Dizendo meu pai, que qualquer pessoa formada em Direito ganha no mínimo uns 5 mil por mês, que um Relações-Públicas mal ganha mil reais. Claro, se eu ficar parada, achando que vai chegar alguém e me dar uma vaga na maior agência de Relações Públicas, ou o Steve Jobs vai me ligar, me chamando pra trabalhar na "empresinha" que ele tem, com certeza não vou a lugar algum.
Vou seguindo assim, de pouco em pouco, sonhando alto, procurando melhorar sempre, e um dia estarei como a mulher disse, "rica", feliz e fazendo o que eu sou apaixonada. E ainda com aquele gostinho que eu fui contrária à opinião do meu pai. Porque ser do contra sempre vale.
Eu passaria horas, e se brincar, até dias numa biblioteca ou livraria, só olhando as capas e os títulos dos livros. Me encanta imaginar o que pode estar escrito ali dentro, tentando relacionar o título à capa. Isso me distrai e me deixa feliz. É, isso me faz bem de verdade. Acho que é o tal de 'dar valor às pequenas coisas'.
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A gente percebe que tá ficando levemente velho quando não pedimos mais sorvete de chocolate e morango e chiclete, mas sim de uva passas, creme e o mais inovador seria um sabor flocos. Ou então, preferimos churros de doce de leite, enquanto podemos escolher o de chocolate. Nossa bolacha preferida não é mais aquela cheia de recheio, com aquele doce enjoativo de morango/chocolate, é, porque pra criança só existem esses dois sabores, e escolhemos uma 'bolachinha' de água-e-sal, também para evitar uma futura diabete.
Ou então, quando você acaba de sair de uma balada, vai pro pit-dog, e quando você se dá conta estão todos relembrando velharias. Aquele desenho antigo, um brinquedo velho ou uma mania de colégio. É muito engraçado, cada um querendo relembrar mais coisas, vendo quem tirava mais 'do fundo do baú'. E a empolgação não para, é assunto pra uma noite inteira.
Ainda tem a questão, de que quando você é mais novo, passa por tudo numa festa: salto alto, bebados, calor, frio, chuva, e o mais incrível, fila. Hoje em dia, não me coloquem numa fila imensa e cheia de gente, aquele tumulto, um empurra-empurra. Ai credo, fico irriada só de pensar.
É, acho que to muito velha, e no auge dos meus quase 20 anos. Juro que to ficando preocupada!
Ninguém comete erros num relacionamento, quando ele ainda não existe, isso é o que o título quer dizer, e foi retirado do filme A Lot Like Love, ou na versão brasileira, De repente é amor. Simplesmente um daqueles filmes que você se apaixona junto. Ou sente vontade de se apaixonar, como foi o meu caso.
É, porque no filme tudo acontece com total espontaneidade, uma hora sensação de estranheza, outra hora desejo, outra hora vontade de conhecer, e uma outra hora, sumir. E reaparecer do nada. Nenhum deles parece fingir ser quem não é. E se divertem de verdade com o ser verdadeiro que outro lhe mostra. Ser idiota de verdade, bobo e sem graça, e as vezes até o constrangimento de acabar o assunto, podem ser fortes fatores para uma boa conquista. Mas não que seja forçado, e sim, como acontece. Pode ser num desses momentos, de silêncio, que você ouve sua consciência, subconsciência, ou sei lá o que, mostra o que você sente, ou pode vir a sentir.
Uma vez me apaixonei pelo simples fato de ele sugerir que tirássemos par-ou-ímpar para decidir se levaríamos o suco de uva ou o de laranja. Completamente idiota, e totalmente espontâneo. E maravilhosamente apaixonante. Essa história em que as coisas acontecem sempre igual, sempre a mesma conversa, saber que vai receber uma ligação de manhã e outra à tarde, saber que ele vai te levar àquele lugar de sempre não têm graça.
Cinema no outro dia? Nossa, quase ninguém faz isso né?Ah, imagina. Não há nada surpreendente nisso. Seria se ele te levasse pra comprar um Doritos e uma Heineken, e ficar conversando parado num estacionamento, começasse a chover e o vidro do carro estragasse. Meio louco isso não? Pode ser, mas tenho certeza que eu me apaixonaria mais do que se fosse ao cinema ver o mais novo lançamento. Tédio total. Não que seja ruim, só não surpreende.
E voltando ao título, para não cometer a falta antes, pense em como você vai transformar o antes em durante. Não valem clichês.


O centro de grandes cidades é ótimo, lindo, momentos nostálgicos, arquitetura antiga, você encontra tudo o que precisa, fácil acesso a outros lugares da cidade...Né?! Aahn, mais ou menos. Na verdade, quem adora são pessoas que moram em bairros afastados, e vez ou outra passa por ali, para comprar algo que não é encontrado em seu subúrbio.
É, quem mora, estuda ou trabalha no Centro de qualquer cidade que seja, sofre. Porque as pessoas parecem não saber andar em multidão. Acham que estão numa calçada de 150 metros, e podem andar da forma que desejam.
Tudo bem, eu concordo, que moramos num país democrático, que todos têm direito de ir e vir, mas será que não dá pra dar uma aulinha de como andar num lugar desse? Normalmente, são pessoas que vêm do interior (nada contra, até porque eu também sou do interior) e causam todo o tumulto, e pessoas como eu, que mora e trabalha no tal Centro, morrem de estresse. Como me irrita, gente que fica passeando, tranquilamente na sua frente, e, quanto mais pressa você tiver, mais devagar elas andam e ainda ficam ziguezagueando enquanto a gente tenta passar por elas, pra ver se consegue correr e pegar o ônibus que acabou de chegar no ponto. E ainda têm aqueles, que andam com seus 23 filhos, impedindo qualquer forma de passagem. Pra melhorar, têm uns que resolvem parar, do nada, e você quase passa em cima.
Sabe, eu acho que o governo deveria fazer uma cartilha, ensinando como as pessoas devem andar no centro da cidade, de forma que facilite a convivência capital-interior. Ou melhor, deveria haver uma carteira de habilitação para pedestres que venham a frequentar o querido Centro. Seria lindo, todo mundo ultrpassando pela esquerda, avisando quando vão virar, andando numa certa velocidade, que pelo amor de deus, não seja tartaruga-com-o-pé-quebrado. É, eu ficaria muito mais feliz, e muito menos estressada de viver num lugar assim se as coisas fossem dessa forma.

Vontade imensa de estar numa praia, torrando no sol, tomando uma água de coco, cabelos ao vento, um biquíni colorido e saídas de praia. Tomar um banho de mar à noite, a água quente, e a lua se confundindo com o sol.
Ou então, estar num lugar bem frio, em que existisse o tal do inverno. Usar botas, cachecóis, um casaco imenso e mais umas três blusas de frio por baixo. Tomar um café quente de manhã, dormir a tarde toda, acordar e tomar um chá, e à noite, na hora de dormir, um chocolate quente.
Mas aqui tá dificil. Esse inverno do cerrado não adianta nada. E a cada ano, os dias "fresquinhos" diminuem. Tudo bem, que aqui tem como torrar no sol, o que não tem sido meu caso. Não viajo para cidades próximas, não sou sócia de algum clube e meu prédio não tem piscina. O único horario que minha "cutis européia" sente o poder do astro-rei é entre o meio dia e as duas horas da tarde. Delícia demais. Aquela marca de camiseta no braço e uma marca de óculos no rosto. Droga, acho que a vida adulta-urbana realmente chegou, e agora apresento o sexy bronzeado de escritório.
Se pelo menos fizesse uma semana de frio (eu digo frio, e não brisa), tudo bem, eu pararia de reclamar, e logo, logo estaria feliz com o calor. Até porque, eu só funciono no calor. Nem me peçam para trabalhar no frio, ou pegar ônibus lotado para ir pra facul num dia assim.
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Hoje eu estava assistindo o Globo Esporte e tinha uma reportagem sobre o Haiti, que eles conseguiram manter a paz entre as crianças graças ao futebol. Pode-se falar que futebol é coisa de ogros, que 'onde já se viu, um monte de macho correndo atrás de uma bola', é um esporte violento e não sei mais o que. Mas uma coisa é fato e todos têm que concordar: ele dá esperança a muita criança. É incrível ver como os olhos dessas crianças brilham, quando alguém pergunta o que vão ser quando crescer. "Eu vou ser jogador de futebol". Pronto, com isso, ele esquece todos os problemas que ele passa, e que virá a passar. Essa criança segue com uma coisa que ninguém nunca pode deixar de lado: sonhar.

É por conta dos sonhos que temos gente como Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Robinho...enfim, eles acreditaram que sonhar era preciso e seguiram em frente. Enfrentando gente que provavelmente ria quando ouviam um menino pobre, falando uma coisa dessa. E digo mais, não duvido nada que entre essas pessoas estavam seus pais. É, pai e mãe tem mania de dizer que gente viaja demais, que sonha demais, que tem que ser realista.

E sorte a nossa que eles não deram ouvidos a esses comentários, e hoje temos jogadores como eles. Jogando em times brasileiros, ou fora, ou na seleção, ou em outros países, mas sempre dando orgulho aos brasileiros.

A paixão que as pessoas têm pelo futebol encanta, contagia, e te faz até tentar cantar o hino, mesmo nem fazendo ideia de como seja. Esses dias fui assistir um jogo no Estádio pela primeira vez. Eu não torcia para nenhum dos times que estavam em campo, e eu estava na torcida de um dos 'arquiinimigos' do time que torço. Mas era tão bonito de ver a força com que eles cantavam, que se organizavam para torcer, o fato de não falarem absolutamente nada quando seu goleiro não conseguia defender um gol. Além do mais, você pode arrumar um melhor-amigo-de-infância ali na arquibancada. Todos sofrem igual, amam igual, odeiam igualmente. É um lugar em que você não vê desigualdade.

É, eu sou totalmente a favor do futebol, a favor da torcida (essa, em que as pessoas se unem para cantar, torcer, e ser feliz). Totalmente a favor de que as crianças continuam a sonhar, de que os craques continuem a jogar, e que pessoas suadas continuem a cantar ou chorar. Porque isso é mágico, e é para todos.
-Oi, senta aí. Pega uma xícara de café e pode ficar à vontade. Não sei muita coisa sobre você. Me diz o que você gosta de fazer. Ouvi falar que você é engraçado, um dia faz bem a quem te tem e num outro dia é capaz de fazer mal. Ahh sim, são só comentários né?! Concordo, sempre tem gente falando da vida dos outros mesmo. Engraçada a visão que algumas pessoas têm, de achar que você não pensa em sexo, e pra outros, você está sempre ligado a isso. As outras vezes que te encontrei não foram tão agradáveis. Não, não pela sua presença, não foi sua culpa, pode ficar tranquilo. E sim, das pessoas que estavam conosco, pareciam não entender o que significava você estar ali. É realmente péssimo gente que não se preocupa com o que você faz. Confesso que te odiei em certos momentos, e até cheguei a achar que não passava de imaginação. É, é, porque as vezes a gente imagina tanto alguma coisa, que depois não sabe se ela realmente aconteceu, se foi sonho ou imaginação. Mas perdi noites pensando em quando seria a próxima vez que te encontraria. Nooossa, esse momento seria mágico. Imaginava que isso fosse acontecer num daqueles lugares clichês que os filmes costumam mostrar. Você vai a tantos lugares, é sempre notícia, tem sempre alguém querendo desvendar sua personalidade, sabendo quem é você, criando expectativas e qualquer coisa de ruim que aconteça, acabam lhe culpando. Não, eles não sabem aproveitar o melhor de você, que é apenas sentir que você chegou, sem ter que explicar motivos e porquês de tudo. E você é tão engraçadinho, que está sempre fazendo surpresa a quem quer que visite. Não sei de ninguém que ficou te esperando na hora marcada, que você tenha chegado. Bom, tá cedo, fica aí. Tudo bem, eu entendo, muito trabalho ainda pra fazer né?! Foi um prazer te reencontrar Sr. Amor!
"As pessoas só observam as cores do dia
no começo e no fim,
mas, para mim, está muito claro que o
dia se funde através de
uma multidão de matizes e entonações,
a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares
de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de
nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão
de notá-los".
A Menina que Roubava Livros, Markus Susak.
É, parece um pouco estranho ter um blog de novo. A última vez que tive um, acho que eu tinha uns 14 anos. E era aquela coisa mais empolgada, escrevendo abreviado, achando que tava abalando né?! E ainda fazia comentários sobre a última festa, dizendo que arrasou; jogando indiretas, pra ver se o carinha que eu estava a fim ia sacar! Ai, credo, ainda bem que essas coisas passam e a gente cresce (aliás, a maioria das pessoas crescem, porque eu continuo do mesmo tamanho).
Mas hoje eu tava lembrando de que, quando eu fazia o 2º ano, eu queria fazer Desing de Moda, até minha mãe dizer que isso não dava futuro, que eu ia morrer de fome, e essas coisas que mãe e pai adoram dizer. Aí desisti, e comecei a pensar em fazer Jornalismo, e quem sabe, pós-graduação em moda. Pronto, vi meu futuro ali mesmo, sentada na mesa, esperando minha mãe terminar a janta. Até que comecei o 3º ano, e vi que eu não tinha muito futuro pra escrever não. Minhas notas de redação não passavam de 7,0. E como que eu seria jornalista com uma nota desses? Foi quando eu decidi seguir o sonho do meu pai, e fazer Direito.
Eis que as inscrições iniciaram, tive uma crise existencial graças à essa deliciosa coisa chamada 'vestibular'. E não sabia mais o que eu queria fazer da vida, com medo de não passar no vestibular e ter que fazer faculdade particular (nada contra). Ouvi alguém dizendo Relações Públicas, e falei: 'é isso aí que eu vou prestar'; e só deus sabia o que isso fazia.
É, posso dizer que caí de para-quedas [ainda não sei as novas regras ortográficas, vai a antiga mesmo] nesse curso, que hoje sou completamente apaixonada. E percebi que moda, é uma outra paixão que tenho. Não, não sou fútil, daquelas que muda todo o guarda-roupa a cada estação, até porque, não tenho dinheiro pra tudo isso. É uma questão de acreditar que a moda transparece a alma da pessoa, é cultura, é religião.
Hoje fiquei lendo umas coisas sobre Relações Públicas e moda, fiquei tão empolgada. Precisava de um empurrãozinho pra começar meus blog, mas não tinha muita ideia do que falaria numa primeira vez. Aqui estou!!