Não é saudade, é lembrança. Não é amor. Era amor. Mas as vezes me pego lembrando de algumas situações que passamos e me fazem ter certeza do quanto fui feliz.
Quando chega domingo, sempre me lembro da dificuldade que era me fazer acordar, mas mesmo assim, o quanto eu ficava feliz em ter alguém que deitava do meu lado e conversava comigo, muita vezes frustrante, porque eu não conseguia falar nada.
Ou então, quando você estava prestes a falar alguma bobeira dentro do carro, e eu começava a cantar a música que tocava no rádio, como uma criança dizendo 'lálálá, não to ouvindo nada'. E a gente quase iniciava uma competição para ver quem ganhava essa batalha.
Não dá tristeza ou aperto no coração. Mas sempre que lembro dessas coisas, solto um sorriso inocente e leve, feliz porque isso tudo um dia aconteceu. Mas como muitas coisas nessa vida, acabou. E não adianta sofrer, chorar ou espernear. Mas sim, lembrar. Apenas.
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