Ninguém comete erros num relacionamento, quando ele ainda não existe, isso é o que o título quer dizer, e foi retirado do filme A Lot Like Love, ou na versão brasileira, De repente é amor. Simplesmente um daqueles filmes que você se apaixona junto. Ou sente vontade de se apaixonar, como foi o meu caso.
É, porque no filme tudo acontece com total espontaneidade, uma hora sensação de estranheza, outra hora desejo, outra hora vontade de conhecer, e uma outra hora, sumir. E reaparecer do nada. Nenhum deles parece fingir ser quem não é. E se divertem de verdade com o ser verdadeiro que outro lhe mostra. Ser idiota de verdade, bobo e sem graça, e as vezes até o constrangimento de acabar o assunto, podem ser fortes fatores para uma boa conquista. Mas não que seja forçado, e sim, como acontece. Pode ser num desses momentos, de silêncio, que você ouve sua consciência, subconsciência, ou sei lá o que, mostra o que você sente, ou pode vir a sentir.
Uma vez me apaixonei pelo simples fato de ele sugerir que tirássemos par-ou-ímpar para decidir se levaríamos o suco de uva ou o de laranja. Completamente idiota, e totalmente espontâneo. E maravilhosamente apaixonante. Essa história em que as coisas acontecem sempre igual, sempre a mesma conversa, saber que vai receber uma ligação de manhã e outra à tarde, saber que ele vai te levar àquele lugar de sempre não têm graça.
Cinema no outro dia? Nossa, quase ninguém faz isso né?Ah, imagina. Não há nada surpreendente nisso. Seria se ele te levasse pra comprar um Doritos e uma Heineken, e ficar conversando parado num estacionamento, começasse a chover e o vidro do carro estragasse. Meio louco isso não? Pode ser, mas tenho certeza que eu me apaixonaria mais do que se fosse ao cinema ver o mais novo lançamento. Tédio total. Não que seja ruim, só não surpreende.
E voltando ao título, para não cometer a falta antes, pense em como você vai transformar o antes em durante. Não valem clichês.

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